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A guerra tecnológica entre metaverso e inteligência artificial

A guerra tecnológica entre metaverso e inteligência artificial

O interesse pela inteligência artificial agora é maior que o do metaverso? Dados apontam que sim; confira mais!

Entre o final de 2021 e o começo de 2022, uma inovação tecnológica apresentada pelas big techs foi capaz de surpreender o mundo: era o surgimento do metaverso, um universo virtual diferente, mas com traços do nosso mundo real, possibilitada pelos avanços em tecnologias de AR (realidade aumentada) e VR (realidade virtual).

Mas, pouco mais de 1 ano depois, os estudos de cientistas e os olhos do mundo passaram a se concentrar em outra grande tecnologia: a inteligência artificial e suas diferentes vertentes, como ‘de ponta’, ‘generativa’, ‘responsiva’ e a focada em humanos. Essa tecnologia em si, tomou repentinamente boa parte do interesse do público.

Afinal, o que aconteceu com essas duas tecnologias? Porque acabou o interesse pelo metaverso? A inteligência artificial deve crescer ainda mais sobre o metaverso? E o que muda para o marketing? Preparamos um artigo especial contando sobre esse assunto. Confira a seguir!

A inteligência artificial em alta

A inteligência artificial já estava sendo testada em diferentes frentes – a principal delas, talvez, seja a ‘Edge AI’, ou seja, a inteligência artificial ‘de ponta’. É aquela que efetivamente atinge os consumidores finais através de aparelhos ou sistemas já integrados.

Assistentes virtuais como os que estão embutidos nos smartphones, TVs ou aparelhos de som (“Alexaaa…”), câmeras com sensores especiais, geladeiras e até mesmo carros inteligentes. Todos eles são alguns exemplos de dispositivos com inteligência artificial de ponta, processada a nível local – ou seja, uma grande quantidade de dados gerada e consumida pelo próprio aparelho.

A inteligência artificial que chegou ao conhecimento do público, até meados de 2022, era apenas uma pontinha do iceberg. Desde então, surgiram experimentos como o ChatGPT, robô que responde às demandas do público através de recursos da IA, que impressionaram pessoas e empresas pela alta capacidade de produção. 

Com os serviços do ChatGPT e outros programas, é possível criar vídeos, imagens, textos, e até mesmo pesquisas completas em poucos segundos. Ainda que não sejam necessariamente de boa qualidade, eles já são inovadores – e, é claro, a Inteligência artificial é aprimorada com as experiências dos usuários.

Por isso, o interesse dos usuários e das empresas sobre as vantagens da Inteligência Artificial aumentou consideravelmente – em um cenário de redução global de custos e empregos pelas grandes empresas, a IA pode inclusive assumir o trabalho de muitas pessoas. Se quiser saber mais sobre o assunto, o site TechTudo preparou uma matéria explicando sobre o funcionamento da IA – confira no link!

O que aconteceu com o metaverso?

O grande ‘start’ no metaverso foi no final de 2021, quando o empresário e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou a criação do Horizon Worlds (seu próprio game do metaverso), além de lançar sua própria linha de óculos de realidade virtual. Uma estratégia ousada de divulgação também foi preparada com o intuito de atrelar a imagem da criação do metaverso ao Facebook.

Muitas empresas se entusiasmaram com o metaverso e começaram a enxergar novos horizontes: o Facebook decidiu mudar o nome do grupo inteiro para Meta, como parte de um passo para o futuro. Além do Facebook, marcas como Disney, Nike e Gucci também apostaram no metaverso para ampliarem seus contatos com o público.

Mas a tecnologia como conhecemos, demora um certo tempo para ser implementada para todos e, principalmente, ao consumidor final. E, ainda no final de 2022, o metaverso passou a ser questionado não só pelos altos custos de acesso e manutenção, mas pela falta de ‘tato’ com a realidade. O último óculos de realidade virtual da Meta, o Quest 2, chegou ao Brasil por R$ 3,7 mil – um preço bem salgado a se pagar.

Empresas como a Meta estão perdendo dinheiro com o desenvolvimento do Metaverso -somente em 2022, foram mais de 13,7 bilhões de dólares – ou quase R$ 80 bilhões, segundo aponta a revista Exame.

Contrapontos da inteligência artificial com o metaverso

Ainda que ambas as tecnologias estejam em desenvolvimento e é muito cedo para cravar previsões sobre o futuro da sociedade com elas, a inteligência artificial e do metaverso possuem seus contrapontos.

A inteligência artificial, como vimos acima, parece mais acessível e compreensível ao público em geral (e principalmente, ao consumidor final, tendo em vista as diferentes formas em que se apresenta, como assistentes virtuais em celulares, eletrodomésticos, carros e outros aparelhos inteligentes). 

Os recursos de inteligência artificial que ainda estão em fase experimental, como o ChatGPT, também ganharam grande aceitação e possuem potencial de crescerem ainda mais enquanto são aperfeiçoados.

Enquanto isso, o metaverso ainda ‘engatinha’ em explicar a que veio: embora a ideia de criar uma realidade virtual e explorá-la como uma forma de criar novas comunidades e mercados pareça algo promissor, o mundo real ainda existe e ainda tem seus problemas reais.

Não à toa, a empresa de consultoria em tecnologia Gartner colocou em seu ‘radar’ de tecnologias emergentes para 2023 o metaverso como com grande potencial de impactar e romper conceitos na sociedade – mas só em um tempo de 6 a 8 anos.

Radar de tecnologias emergentes aponta maior proximidade da IA com a sociedade, segundo a Gartner (Divulgação/Gartner)

IMAGEM: Radar de tecnologias emergentes aponta maior proximidade da IA com a sociedade, segundo a Gartner (Divulgação/Gartner)

Enquanto isso, a inteligência artificial ‘de ponta’ (Edge AI) já está em fase de adoção inicial pela sociedade; já a IA generativa (a do ChatGPT) e suas outras variantes, devem chegar em até menos tempo que o metaverso: de 3 a 6 anos, pelo menos.

O que muda para o marketing?

O metaverso ainda é interessante, sim, para os profissionais de marketing e para as empresas que planejam atingir novas audiências e aumentar os lucros. Assim como toda nova tecnologia, é importante analisar os prós e os contras antes de ‘entrar de cabeça’ no que está acontecendo, e entender se o público-alvo da sua empresa poderia interagir com uma novidade dessas.

A inteligência artificial, neste momento, é mais acessível ao público em geral; portanto, os profissionais de marketing devem estar atentos e criar estratégias para que as empresas utilizem dos diferentes recursos já existentes. 

É possível aumentar a presença das empresas junto à inteligência artificial através de aplicativos em sistemas inteligentes, tráfego pago para aumentar sugestões nas buscas, e até mesmo criação de conteúdo através da própria IA.

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